...Os policiais militares, como todo o funcionalismo público estadual que não tem sido obsequiado pela estratégia governamental de realizar atendimentos particulares e privilegiados a setores mais bem articulados, têm sido vitimas de uma austeridade fiscal que contrasta com as farras publicitárias do governo de todos nós, mas a insatisfação reinante nos quartéis, realmente, não pode ser reduzida a uma mera questão salarial.
A PMBA, atualmente, é bem o exemplo de uma corporação que, intencionalmente mal gerida, tem paulatinamente se degradado. Sem mecanismos que protejam seus integrantes da influência política, a começar pelo processo de escolha do seu Comandante Geral por aquele que a Constituição estadual denomina de seu Comandante Supremo, nunca esteve tão desmotivada, incrédula e desanimada, principalmente, por não vislumbrar, no presente, algo que faça inverter o sentido negativo do marasmo que a domina.
... estão à vista significativos sinais de fumaça sobre o que poderá ser uma nova revolta da Polícia Militar. Todavia, como diz o velho ditado, onde há fumaça há fogo. Tomara que se trate de uma simples fumaça! Sem dúvida que, se não passar de fumo, se for fogo mesmo, é um sinal de que um incêndio de grandes proporções se avizinha.
Anexo:
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