quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

PEC 300: somente Chico Lopes cobrou a imediata aprovação


No início dos debates na Câmara dos Deputados, a primeira meia hora (entre 14h00 E 14h30) é destinada aos pronunciamentos de até 1 minuto.

Tais discursos são posteriormente divulgados na "Voz do Brasil". Hoje, 22/02/11, dos 513 parlamentares, somente o Deputado Chico Lopes, do PCdoB/CE cobrou dos novos deputados, dos líderes de partidos e do presidente da Câmara empenho para conclusão da PEC 300.

Chico Lopes reafirmou que é fundamental finalizar essa votação já que há na nação brasileira uma penúria por parte dos salários de todos os bombeiros e policiais e que só se resolverá esse abismo salarial com a aprovação desse piso salarial nacional.

Sem mobilização a PEC 64 não sairá do papel

"Não há dinheiro para aumento a professores e policiais" diz Hauly
Secretário da Fazenda do governo Beto Richa alega que Paraná já está no limite dos gastos com pessoal

Ivan Santos
Hauly: “Hoje não é possível aumentar um salário sequer” 
O secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, afirmou ontem que o governo Beto Richa não tem qualquer previsão de aumento de salários de servidores, incluindo os reajustes prometidos durante a campanha para professores da rede pública estadual, e já aprovados para policiais civis e militares. Em entrevista à rádio Band News, Hauly alegou que o Paraná já está no limite dos gastos com pessoal, e não há hoje dinheiro para fazer nenhum reajuste ou nova contratação.

“Hoje não é possível aumentar um salário sequer, contratar um servidor a mais. Estamos engessados. Há uma massa falida no Paraná. Estamos no cheque especial e pagando juros altos”, disse Hauly. Durante a campanha, o governador Beto Richa se comprometeu a promover a equiparação salarial dos professores e funcionários das escolas públicas estaduais, o que implicaria em um aumento de cerca de 27%.

A falta de dinheiro, segundo o secretário, também não permite que se cumpra o previsto na Proposta de Emenda Constitucional 64, que prevê a incorporação de gratificações aos salários dos policiais civis e militares. O texto da chamada “PEC do subsídio”, aprovado no ano passado pela Assembleia Legislativa - com o apoio dos parlamentares e principais líderes da base do novo governo - foi promulgado e publicado no Diário Oficial do Estado no final de outubro. Ele prevê que o governador teria prazo de 180 dias após a promulgação para implantar o subsídio como forma de remuneração dos policiais e bombeiros militares, através de uma lei ordinária. O prazo também é válido para a exigência do curso superior para o ingresso na carreira de policial. Com isso, Beto Richa teria até o final de abril para regulamentar e iniciar a implantação da nova forma de remuneração dos policiais.

Segundo informações divulgadas na época da aprovação pela Assembleia, a remuneração através do subsídio pode proporcionar um ganho adicional de 25% sobre os vencimentos da categoria. Hoje um soldado em início de carreira tem um salário de aproximadamente R$ 1,7 mil, sendo que destes R$ 378,00 refere-se ao chamado soldo e o restante a gratificações que dependem de vários fatores, entre eles tempo de serviço, cursos e local de atuação.

“Não há como cumprir (o prazo). A não ser que indiquem onde cortar. Não há como atender”, avisou ontem o secretário da Fazenda. “Não há como você enganar. Não há almoço grátis. Alguém paga a conta. Se quiser vamos abrir as contas. Não é hora de aumentar despesas”, disse Hauly.

No caso dos professores, o reajuste teria um custo estimado de mais de R$ 400 milhões anuais. A direção da APP Sindicato já encaminou ao secretário de Estado da Educação, vice-governador Flávio Arns, a pauta de reivindicação da categoria para 2011 e o reajuste está no topo da lista. Atualmente, o salário de ingresso de um professor com dois padrões é de R$ 1.549,70 além do auxílio transporte de R$ 452,09. Um agente profissional de outra secretaria, que também precisa ter formação em curso superior, recebe o piso de R$ 2.521,65 pela jornada de 40 horas.

PEC 300: Mendonça participa de manifestação

Vou segurar a bandeira da PEC 300/08 até o último dia do meu mandato, declarou o deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE), durante ato em favor da aprovação do piso nacional para policiais e bombeiros militares, na rótula de entrada da Barra dos Coqueiros, desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (21), em manifestação de sensibilização e boas-vindas à presidente da República, Dilma Roussef (PT/RS), que veio a Sergipe participar do Fórum de Governadores do Nordeste. A proposta para regulamentação do piso nacional para servidores policiais tramita na Câmara dos Deputados com a sigla de PEC 446/09.

Ao cruzar a rodovia e deparar-se com a manifestação ordeira dos militares, a presidente Dilma Roussef foi recebida com uma salva de palmas, desejos públicos de boas-vindas e o tremular das bandeiras da PEC 300. Estamos aqui para receber a nossa presidente e pedir que coloque em votação a PEC 300, que foi um dos compromissos firmados por ela durante a campanha, argumentavam os manifestantes.
Durante toda manhã, Mendonça Prado participou das manifestações, ao lado dos líderes da PM, gestores da Caixa Beneficente da Polícia Militar de Sergipe, os sargentos Jorge Vieira, Edgar Menezes e Cerqueira, além do cabo Palmeira e do Antônio Moraes, presidente do Simpol - Sindicato da Polícia Civil do Estado de Sergipe. Também participavam das mobilizações os sargentos Anderson Araújo e Alexandre Prado, representantes da ASPRASE - Associação de Praças de Sergipe.

Relatoria

Na Câmara dos Deputados, Mendonça Prado foi relator da PEC 300/08 na Comissão de Constituição e Justiça, proferindo parecer pela admissibilidade da tramitação da proposta de criação do piso nacional militar, com custeio partilhado entre os estados e o Governo Federal, através da criação do Fundo Nacional da Segurança Pública.

Mendonça Prado entende que a aprovação do piso nacional irá auxiliar as administrações estaduais, considerando que obrigará o Governo Federal a partilhar recursos com os estados para o custeio das folhas de pagamentos.

O democrata liderou mobilizações públicas em todas as capitais brasileiras e participou do processo de sensibilização política no Congresso Nacional pela aprovação do piso nacional militar.

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