domingo, 26 de fevereiro de 2012

PM de Sergipe diz que vai processar a cantora Rita Lee

Policiais que estavam trabalhando durante show se sentiram ofendidos


A Associação dos Militares de Sergipe (AMESE) através da sua assessoria Jurídica representada pelo advogado Plínio Karlo Moares e Costa vai entrar com uma ação de danos morais contra a cantora Rita Lee, que no dia 29 de janeiro fez o ultimo show de sua carreira, na praia da Atalaia Nova, na grande Aracaju.

Na ocasião, a cantora protestou contra o que ela considerou excesso por parte do efetivo contra o seu público e proferiu palavrões ao se dirigir aos militares.

“Os policiais associados à AMESE que trabalharam naquela noite e que se sentiram ofendidos pela cantora podem ingressar na ação. Estamos na fase de junção da documentação desses policiais, trabalho que só devemos concluir em março, quando pretendemos protocolar todas a ação”, destaca o advogado.

Ele informou ainda, que o valor cobrado para cada policial foi de R$ 20 mil, mas que esse valor é usado como base, e cabe ao juiz que for julgar a ação estipular a quantia adequada.

O presidente interino da AMESE, sargento Edgar Menezes apóia a atitude dos militares. “Não hesitaremos em atender aos associados que desejarem fazer parte dessa ação. Pois são profissionais que merecem respeito”.

Segundo o sargento, o efetivo da noite do show contou com cerca de 110 policiais, nem todos associados, mas que podem entrar com ações independentes caso tenham se sentido ofendidos.

Assista ao vídeo da confusão:


Em conversa com a equipe do G1 SE, a advogada da cantora, que preferiu não ter o nome publicado, afirmou que soube da ação por meio da imprensa e não julga ser esse o momento para se pronunciar sobre o caso.

Juíza espancada por promotor deve pedir medida protetiva contra agressor

A juíza foi agredida durante o Carnaporto, carnaval fora de época de Porto Seguro.


A juíza Nemora de Lima Jansen, de 35 anos, deve pedir medida protetiva de no mínimo três metros de distância entre ela e o promotor Dioneles Leones Santana Filho, informou fonte próxima à ela. A magistrada foi vítima de espancamento, na madrugada de sexta-feira (24), enquanto curtia uma festa, ao lado do namorado, o advogado Leonardo Wishart, de 27 anos, no sul do estado.

A agressão ocorreu durante o Carnaporto, carnaval fora de época de Porto Seguro. Segundo a fonte, que não quis se identificar, Nemora estava no camarote da Arena Axé Moi quando foi abordada de forma agressiva pelo promotor da Vara Única Criminal de Porto Seguro, Dioneles Leones Santana Filho. Dioneles teria chegado por trás e deferido um golpe que atingiu a nuca da juíza. Segundo a mesma fonte, Nemora não soube informar se foi um murro ou um pontapé.

Com o impacto da pancada, ela caiu no chão e continou recebendo golpes no corpo. Leonardo Wishart tentou defender a namorada e acabou sendo agredido também. A fonte contou ainda que os dois já se conheciam. Dioneles foi promotor da Vara que Nemora atuou como juíza em Porto Seguro.

Após a agressão, Nemora registrou queixa na Delegacia de Proteção ao Turista de Porto Seguro (Deltur). O delegado titular, Ricardo Feitosa, não quis se pronunciar sobre o assunto. “Recebemos a orientação de que todas as informações fossem concentradas com a Ascom da Polícia Civil”.

No entanto, a assessoria da Polícia Civil também não se pronunciou, alegando que o inquérito de casos que envolvam juízes e promotores são encaminhados para o Tribunal de Justiça e para o Ministério Público.

A assessoria do Tribunal de Justiça afirmou que ainda está aguardado a chegada do inquérito policial. Ainda segundo a assessoria, a juíza está vindo para Salvador pedir o apoio da Guarda Militar. Até o momento da agressão, a juíza não havia solicitado escolta pessoal, porque nunca havia sentido necessidade, contou a fonte.

Nemora fez exame de corpo delito na sexta-feira. Ela contou ainda que, depois do ocorrido, o promotor chegou a ligar para a juíza reconhecendo o erro e pedindo para abafar o caso. Nemora estaria com a gravação em mãos e pretende encaminhá-la para o advogado.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

GRAMPO: DIÁLAGO DE GAROTINHO COM LIDER GREVISTA

POLICIAIS GREVISTAS TERÃO DESCONTO NA FOLHA DE PAGAMENTO A PARTIR DESTA SEXTA-FEIRA

O Comando da Polícia Militar da Bahia adotou mais uma medida de restrição aos policiais grevistas. O membro da corporação que não se apresentar até às 12h desta sexta-feira (10) sofrerá com descontos na folha de pagamento pelos dias não trabalhados. De acordo com informações da assessoria de comunicação do secretário da Casa Civil, Rui Costa, a medida também terá caráter retroativo.
O coronel Alfredo Castro, do Comando da Polícia Militar da Bahia, já teria notificado todos os oficiais sobre a decisão e, além disso, informado que os policiais grevistas poderão inclusive sofrer processo administrativo disciplinar. O motivo é o encerramento, na última quinta-feira (09), da ausência de punições assegurada pelo governo estadual para parte da categoria.
Em coletiva no Quartel dos Aflitos, no final da manhã de hoje, o comandante Alfredo Castro afirmou que a greve dos policiais e bombeiros militares terminou. De acordo com ele, o policiamento nas ruas até às 9h era de cerca de 85% do efetivo. Para o Comando Geral, o retorno das atividades deverá ser normalizado gradativamente nos próximos dias.
“Na minha ótica, o fim da greve está decretado. Existe uma pequena minoria que resiste à convocação do Comando Geral”, disse. Na ocasião, o coronel falou sobre as denúncias da falta de policiamentos nos bairros periféricos da cidade e no Subúrbio Ferroviário. De acordo com ele,  as tropas da Choque e unidades da Caatinga deverão reforçar a segurança nestas localidades.
Apesar do comunicado, o movimento grevista só deverá definir os rumos na assembleia da categoria marcada para acontecer às 16h, no ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários, no Largo dos Aflitos. Até que o plenário delibere, os membros das Associação dos Cabos e Soldados (APPM), da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (ASPRA) e da Associação de Sargentos e Sub-tenentes de Polícia Militar permanecem em greve.
Na noite de quinta-feira (09), a Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia, em reunião no Hotel Fiesta, decidiu não aderir à greve, mesmo entendendo que a proposta do governo não atende às necessidades da categoria. Para a AOPM/BA, estender a greve faria a população sofrer ainda mais.
O principal impasse entre policiais militares e o governo é o pagamento imediato da GAP IV (Gratificação de Atividade de Policial) e o pagamento da GAP V para março de 2013.  O governador Jaques Wagner afirmou que o pagamento das gratificações só poderiam ser feitos a partir de novembro e de forma escalonada. A proposta do governo é o aumento de 6,5% da remuneração retroativo ao mês de janeiro deste ano.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Câmera de segurança registra morte de PM no Vale dos Lagos; veja vídeo

O crime aconteceu na noite desta terça-feira (8), depois que o PM saiu da Assembleia Legislativa, no Centro Administrativo da Bahia.

Imagens da câmera do circuito interno de segurança da pizzaria onde o policial militar Lenildo Santos Costa, de 37 anos, foi morto a tiros na noite desta terça-feira (7), mostram o momento em que os autores dos disparos chegam ao local e atiram contra o PM.

No vídeo, o policial chega em um carro preto (à esquerda da imagem) e é surpreendido por homens que chegam logo em seguida, em um veículo branco. Confira o vídeo abaixo:



O crime aconteceu no bairro do Vale dos Lagos depois que o PM saiu da Assembleia Legislativa, no Centro Administrativo da Bahia, onde apoiava os colegas grevistas que estão acampados na sede órgão.

O PM era lotado na 23ª Companhia Independente de Polícia Militar, em Tancredo Neves. Lenildo estava com os familiares em uma pizzaria quando sofreu uma tentativa de assalto. Ele teria reagido e trocado tiros com os ladrões, ferindo um deles. Os bandidos fugiram de carro, um Gol preto, levando o comparsa ferido.

De acordo com o major Mattos, da 50ª Companhia Independente de Polícia Militar (Sete de Abril), o crime aconteceu do lado de fora do estabelecimento. O barulho dos tiros assustou os moradores da região. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso. A polícia ainda não identificou os criminosos.

Exército bloqueia acessos ao CAB e impede retorno de PMs para Assembleia

Local só pode ser acessado por profissionais de imprensa devidamente identificados.


Os acessos ao Centro Administrativo da Bahia (CAB) estão bloqueados na tarde desta quarta-feira (8). O efetivo de 1.038 policiais (PM, Força Nacional e Exército) mantém a segurança no local, que só pode ser acessado por profissionais de imprensa devidamente identificados.

Desde a manhã de hoje, a entrada de pessoas com comida e medicamentos está proibida. O porta-voz do comando da VI Região Militar, tenente-coronel Márcio Cunha, informou que o comando de operações tem condições plenas de atender qualquer manifestante com necessidade de atendimento médico do lado de fora da Assembleia Legislativa.

Há uma ambulância UTI posicionada e os grevistas que saírem da Assembleia poderão se alimentar e ser medicados, mas não poderão retornar ao prédio.

Também na manhã de hoje, dois helicópteros do Exército pousaram no CAB após fazer sobrevoos. A chegada de um grupo de policiais da Força Nacional aumentou a instabilidade nas negociações. A luz do havia sido cortada ontem por volta da 23h, mas foi retomada novamente às 0h30.

Anistia de PMs
Marco Prisco, presidente da Aspra e líder dos grevistas, disse em entrevista a emissoras locais de televisão que a anulação dos mandados de prisão dos 12 líderes do movimento é a principal reivindicação dos grevistas para por fim à paralisação.

"Tem uma pauta que tem que ser discutida primeiro, que é a questão da revogação das prisões. Sem a discussão dessa pauta, não há outra discussão. A pauta não é só a questão da GAP", disse. Com a revogação das prisões, o líder grevista garantiu que a greve será encerrada: “só basta revogar as prisões dos policiais militares honestos baianos. Revogando, (a greve) acaba agora".

Mas o secretário de comunicação Robinson Almeida relatou, também em entrevista a uma emissora local, que a revogação das prisões não depende do governo do Estado.

“Essa questão depende da Justiça, que determinou as prisões. O governo não tem como prorrogar a decisão da Justiça. Ainda tem 10 pessoas com mandado em aberto. Eles (os grevistas) devem pedir à Justiça a revisão da decisão judicial. As outras questões que dizem respeito ao governo já foram 100% atendidas”, afirmou.

PMs presos
Até a tarde desta quarta-feira (8), dois policiais que tiveram mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça a pedido do Ministério Público foram presos. Um dos líderes do movimento grevista, o sargento Elias Alves de Santana, dirigente da Aspol, foi preso na quarta-feira (7).

Também ontem, a Aspra teve um pedido de habeas-corpus de cinco integrantes negado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), entre eles o ex-policial Marcos Prisco.
                       A ORDEM É 'NÃO DEIXAR PASSAR NADA

A manhã desta quarta-feira (8) começou mais agitada nas proximidades da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Além do bloqueio de vias que voltou a ser feito, houve deslocamento de tropas e um aumento do efeito da Força Nacional. Além disso, dois helicópteros pousaram em área vizinha ao prédio. Um princípio de tumulto aconteceu quando manifestantes tentaram entrar em uma área isolada pelo Exército e foram impedidos. Eles tentavam levar água e gelo para um grupo que está posicionado nas imediações da Assembleia.
No meio da discussão, um dos grevistas subiu o tom e ameaçou um soldado: “Se eu receber um tiro de borracha, vou dar um de pistola”. Depois de alguns presentes acalmarem a situação, um dos homens do Exército disse ao Bahia Notícias que a determinação deles era bastante clara. “A ordem é não deixar passar nada nem ninguém”, revelou. Também voltou a ser proibida a entrada de água, alimento e remédios nas dependências da Casa Legislativa.
PRISCO CONFIRMA QUE REVOGAÇÃO DE PRISÕES É O GRANDE IMPASSE PARA O FIM DA GREVE

Masco Prisco, coordenador da Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra-BA), deu entrevista por telefone agora há pouco ao programa Balanço Geral, comandado por Raimundo Varela. O líder da greve da PM-BA afirmou que além do pagamento das GAPs 4 e 5, que já foi garantido em forma escalonada pelo governador Jaques Wagner, “o que os policiais querem é a revogação das prisões dos PMS baianos. Isso sequer eles querem discutir”. Questionado pelo apresentador se essas prisões não cairiam na conta do judiciário, Prisco retrucou: “Quem pediu a prisão foi o governo do Estado. A Procuradoria-geral do Estado pode fazer a revogação. A população tem que saber”. Ao finalizar, o coordenador da Aspra falou sobre possíveis atos de vandalismo por parte de alguns grevistas: “Se alguém realmente fez, nós não concordamos”.
GREVE DA PM: JOÃO DURVAL DIZ QUE MOVIMENTO FOI CONDUZIDO DE FORMA 'DEPLORÁVEL'

O senador João Durval (PDT) afirmou ser contrário à invasão da Assembleia Legislativa da Bahia por parte de policiais militares baianos que iniciaram uma greve na última terça-feira (31). “A forma como foi conduzido o movimento é deplorável sob todos os aspectos, especialmente por expor o povo da Bahia à falta de segurança e a todos os incômodos já conhecidos”, disse. O pedetista declarou ter apreço pela Polícia Militar, mas acrescentou não poder concordar com as ações realizadas por parte da categoria. “Quero manifestar aqui a minha total e absoluta solidariedade ao povo da Bahia, em especial à população de Salvador, e a confiança de que dentro das próximas horas teremos uma solução para este episódio sob todos os aspectos lamentável”, afirmou.
GREVE DA PM PODE SE REPETIR E COMPROMETER A COPA, DIZ SOCIÓLOGA

Ainda que governo e policiais cheguem a um acordo para por fim à greve da Polícia Militar na Bahia, persistirá o risco de que manifestações voltem a acontecer no país e afetem a realização da Copa do Mundo de 2014.
A afirmação é da socióloga da Universidade Federal da Bahia Ivone Freire Costa, fundadora da Renaesp (Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública), órgão que reúne 72 cursos de especialização em Segurança Pública e é ligado ao Ministério da Justiça.
A greve chegou ao nono dia sem acordo. Um grupo de policiais baianos ocupa desde a semana passada o prédio da Assembleia Legislativa da Bahia, que está cercado por tropas federais da Força Nacional. Neste período, o número de homicídios no Estado já atingiu 120, acima do registrado no mesmo período no mês de janeiro e mais da metade dos 171 registrados em todo o mês de fevereiro de 2011.
Crítica das condições de trabalho oferecidas pelos governos estaduais à Polícia Militar, Costa coordena o primeiro mestrado do Brasil voltado à qualificação de policiais. Ela observa que eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas tendem a ser vistos como ‘ambientes de barganha’ pelos movimentos sindicais e pede que o governo invista na cultura da negociação.
COMERCIANTES E MORADORES DE ITPUÃ PEDEM ADIANTAMENTO DE LAVAGEM

Representantes dos comerciantes e moradores do bairro de Itapuã estão preocupados com a realização da Lavagem de Itapuã, marcada para esta quinta-feira (8). Para eles, assim como outros eventos, a festa deveria ser adiada por motivos de segurança, devido à greve da Polícia Militar da Bahia, que chega ao nono dia.
Os dez representantes, que estiveram reunidos nesta manhã no restaurante e casa de shows Senzala do Samba, afirmaram que fizeram a solicitação à Prefeitura de Salvador e à Empresa Salvador Turismo (Saltur), mas não tiveram resposta.
Para eles, o evento já é violento, levando em conta as edições anteriores, e com a greve da PM, pode ficar ainda mais perigosa. Os representantes não acreditam que os agentes da PM-BA que estão operação possam tranquilizar os foliões.
Procurada pela reportagem, a Saltur informou que desconhece a solicitação dos representantes para o adiamento da festa. A Polícia Militar da Bahia ainda não divulgou o número do efetivo que fará a segurança do evento.
     GREVE DA PM BAIANA NO BRASIL EM DEBATE

O deputado federal Emiliano José (PT-BA) é o entrevistado de hoje, terça-feira, 07, do programa Brasil em Debate, exibido na TV Câmara. Em discussão, a situação da greve da Polícia Militar na Bahia, declarada no último dia 31. O parlamentar posiciona-se contra o movimento que considera uma ameaça ao Estado Democrático de Direito. Emiliano reafirma ainda que o governador Jaques Wagner está disposto a negociar “com quem está disposto à negociação”.
Ainda durante a entrevista, o deputado reitera que desde o golpe militar de 1964 a PM baiana se constituiu no braço armado voltado para reprimir manifestações populares. Para Emiliano, a violência, pode-se dizer, vem sendo o método de trabalho da Polícia, entranhada na corporação pela ideologia do carlismo. Também participa do debate o deputado Mendonça Prado (DEM/SE).
O Programa Brasil em Debate vai ao ar hoje, hoje, às 22h30, na TV Câmara, e será reprisado também nesta quarta-feira, dia 08, às 7h.
PM-RJ ESTADO DE GREVE: POLÍTICOS EM CAMPANHA PODEM CONTAMINAR MOVIMENTO

Representantes de cada batalhão se reúnem na manhã desta sexta-feira (13/01) com o comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Erir Ribeiro Costa Filho, para expor as exigências do movimento grevista. Desde o sucesso da paralisação da categoria no Ceará, a PM fluminense tem se unido cada vez mais para tomar o mesmo rumo. Como Erir Ribeiro tem bom relacionamento com a tropa, sua ideia original era levar as reivindicações dos policiais ao governador Sérgio Cabral.
As eleições municipais deste ano, no entanto, já figuram como o principal obstáculo dos grevistas. O governador teme que seus adversários políticos se aproveitem da mobilização e usá-la como palanque contra a reeleição de Eduardo Paes, por isso já indicou ao comandante-geral que terá pouca tolerância com uma possível paralisação do dia 11 de fevereiro. Em contrapartida, os líderes da greve garantem que não têm qualquer vínculo político com adversários do governo
                                                    FALA PRISCO

Marcos Prisco, líder da greve da PM, diz que em nenhum momento pediu, defendeu ou cogitou anistia para criminosos.
‘Quem cometeu crimes que pague por eles’.
- O que queremos é a anistia administrativa, que o governo não demita os grevistas num prazo de 60 dias. Depois, cada um responde o seu IPM é o resto é com a Justiça.
                          O FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO

Jaques Wagner emergiu para a cena política a partir do sindicalismo. Conhecer bem os sindicalistas e é conhecido por eles. Também conhece a engrenagem grevista e agora, ironia do destino, prova do veneno.
No primeiro 2 de julho do seu primeiro governo enfrentou uma vaia, no Pelô, de professores em greve liderados por Rui Oliveira, então presidente da APLB. A partir daí, Rui caiu em desgraça. Nunca mais sentou numa mesa de negociação com o atual governo.
Agora vem a revelação de que na grave da PM, em 2001, Wagner e outros petistas não apenas se solidarizaram. Deram apoio ostensivo. Quem revela é Marcos Prisco, um dos lideres em 2001, agora também. Talvez aí tenha calculado mal. Policial militar não é professor e nem Prisco é Rui.
Prisco conhece bem Wagner, mas Wagner parece não conhecer Prisco. Subestimou.
Agora amarga o pior momento do seu governo vendo a PM, principal corporação da segurança no Estado com dois comandos, o oficial e o da greve. O resultado é desastroso. Se a segurança na Bahia com PM e tudo já é lastimável, sem ela dá no que dá: o caos.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

 

Governo e grevistas não chegam a acordo


 
Familiares e PMs protestam do lado de fora da Assembleia
Familiares e PMs protestam do lado de fora da Assembleia
A reunião entre grevistas e representantes do governo, intermediada pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, terminou sem acordo. Após 24 horas de negociações, na residência episcopal, no bairro da Federação, alguns impasses entre as propostas do Governo e as reivindicações dos grevistas impediram que os participantes do encontro chegassem a um denominador comum.
De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Militar, por meio de nota divulgada à imprensa na noite desta terça, as propostas apresentadas pelo Governo do Estado não satisfazem os grevistas e, por sua vez, a contraproposta das Associações também não podem ser atendidas.
As exigências das asssociações, não aceitas pelo Governo, são: pagamento da GAP IV, a partir de março de 2012, e da GAP V em março de 2013; a não aplicação de sansões administrativas, disciplinar ou criminal, aos participantes do movimento paredista, que não tenham sido flagrados praticando atos contrários à lei e a ordem; a garantia do cumprimento das prisões preventivas nas unidades prisionais do Estado, preferencialmente em presídio militar.
Além disso, as associações pedem a criação da mesa de negociação para o estudo dos demais itens, estabelecendo prazo para execução, com a seguinte composição: Governo do Estado, Comando Geral da PMBA e entidades representativas.
Mais cedo, o governador do Estado, Jaques Wagner, afirmou, por meio da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom), afirmou que as negociações entre governo e grevistas poderiam ser concluídas ainda hoje. Em entrevista cedida à imprensa, nesta manhã, Wagner reiterou o interesse em reestabelecer a segurança pública na Bahia.
LULA:" A PM PODE FAZER GREVE. O GOVERNO QUIS PASSAR A IMPRESSÃO DE QUE, SEM POLICIAL NA RUA, TODO BAIANO É BANDIDO."


Lula acusou o governo da Bahia de ter provocado saques, arrastões e outros formas de violência, durante a greve da Polícia Militar, para que os líderes do movimento suspendessem a paralisação.  “Acho que, no caso da Bahia, o próprio governo articulou os chamados arrastões para criar pânico na sociedade. Veja, o que o governo tentou vender? A impressão que passava era de que, se não houvesse policial na rua, todo o baiano era bandido”.  Segundo o chefe do PT, nenhuma greve pode ser considerada ilegal. “‘A Polícia Militar pode fazer greve”, afirmou. “Minha tese é de que todas as categorias de trabalhadores que são consideradas atividades essenciais só podem ser proibidas de fazer greve se tiverem também salário essencial. Se considero a atividade essencial, mas pago salário micho, esse cidadão tem direito a fazer greve. Na Suécia, até o Exército pode fazer greve fora da época de guerra.”
O parágrafo acima foi extraído sem retoques de uma reportagem publicada em 26 de julho de 2001 pela Agência Folha, quando o palanque itinerante passou pela cidade gaúcha de Santa Maria. Entrevistado pelos jornalistas Luiz Francisco e Léo Gerchmann, fez declarações que não perdem o prazo de validade. Se valiam para o então governador César Borges, então no PFL, valem para o companheiro Jaques Wagner. É ele o culpado por tudo. Pelo menos na opinião de Lula.
Em 2001, o então deputado Jaques Wagner não só endossou o palavrório do chefe como resolveu nomear-se PM honorário, ajudando os grevistas com dinheiro e discursos. Neste fim de semana, Wagner mostrou que a cabeça do governador não tem parentesco com a do parlamentar. Passados dez anos e meio, mudou de pista bruscamente. Ele agora acha que é a PM que está por trás da onda de homicídios, saques e atentados que varre as principais cidades da Bahia.
“Não tenho dúvida de que parte disso é cometido por ordem dos criminosos que se autointitulam líderes do movimento”, descobriu o detetive de chanchada. “É uma tentativa de criar desespero na população para fazer o governo sucumbir, uma tentativa de guerra psicológica”. Conjugados, os falatórios do ex-presidente e do governador informam que a culpa muda de lado conforme a situação do PT. Se o partido está na oposição, a culpa é do governador adversário. Se está no poder, é dos grevistas.  Lula e Wagner merecem lugares cativos na confraria dos campeões do oportunismo irresponsável.  (Augusto Nunes / Veja)
                         JAQUES WAGNER ADERIU A GREVE DA PM

Adiei por algumas horas a conclusão do caso Gilberto Carvalho para que os leitores pudessem saborear a transcrição, em negrito,  do histórico pronunciamento do senhor Jaques Wagner sobre a greve da Polícia Militar da Bahia:
“Em primeiro lugar solidarizo-me com nossos conterrâneos da Polícia Militar do Estado da Bahia, que há aproximadamente dez dias vêm se movimentando juntamente com seus familiares, particularmente as esposas, numa justa reivindicação por melhorias salariais. Infelizmente, a impermeabilidade do Governador do Estado fez com que o Comando da Polícia Militar punisse cerca de 110 militares.
É absolutamente pertinente que a corporação dos policiais militares, que devem estar a serviço do conjunto da sociedade e não simplesmente se comportar como um viés, como uma matiz da política local, reivindique melhorias salariais. Reitero apelo que fiz, através de telegrama enviado ao General Comandante da Polícia Militar baiana, no sentido de que perceba a justeza das reivindicações dos seus comandados ao considerar que, para o exercício da profissão, necessitam de melhores soldos.
Acho um absurdo o atual vencimento dos agentes da Polícia Militar da Bahia, bem como o dos oficiais. Entendo que aqueles que têm por tarefa a manutenção da ordem pública precisam ter uma remuneração condizente com o risco de vida a que se expõem todos os dias.
Por isso, registro minha solidariedade aos 110 oficiais e policiais militares já punidos e reitero veementemente meu apelo ao Comando da Polícia Militar para que, em vez de simplesmente seguir as ordens do Governador do Estado da Bahia, sempre impermeável às reivindicações do funcionalismo do nosso Estado, tente sensibilizar o Executivo do nosso Estado no sentido de que sejam atendidas as reivindicações das esposas dos militares que, na verdade, estão indo às ruas porque não têm como comprar alimentos para a família”.
PS: O pronunciamento, capturado pelo comentarista no Diário do Congresso Nacional, foi feito na Câmara dos Deputados em setembro de 1992, quando o vibrante parlamentar do PT nem imaginava que os eleitores da Bahia um dia cometeriam a insanidade de transformá-lo em governador.

Greve PM: madrugada tensa na Assembleia Legislativa


A madrugada desta terça-feira (7) foi de tensão para policiais militares em greve e seus familiares que estavam dentro ou fora das dependências da Assembléia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA). Os ânimos se exaltavam mais entre os acampados em frente ao prédio legislativo quando eram realizadas as trocas de guarda dos homens do Exército.
Por vonta da 0h50 de hoje, quando foi realizada uma dessas trocas, os policiais militares que estavam do lado de fora se agitaram. Neste momento, o comandante da 6ª Região Militar, Gonçalves Dias, se aproximou da grade que separava os policiais das tropas e conversou com o deputado estadual Sargento Isidoro. O general disse ao deputado que fosse dormir tranquilo, afirmando que ele tomaria conta da situação.
“Dormirei com um olho aberto e outro fechado”, disse o general; ao que respondeu o parlamentar: “Eu dormirei com os dois abertos. Estou ficando velho, mas não besta”, ironizou Isidoro.
Em rápida conversa com a imprensa, o comandante Gonçalves Dias não quis tecer comentários sobre a ocupação, mas salientou: “Tudo começa e tudo termina”. As tropas do Exército apostam no cansaço dos policiais amotinados na AL, junto a mulheres e crianças, que não têm mais acesso a água e a alimentos, sequer a luz elétrica.
Durante outra movimentação de troca dos soldados do Exército, por volta das 3h10, o mesmo alvoroço se verificou, mas sem indicar que uma tentativa de invadir a Assembleia Legislativa seria feita.
Um PM grevista abandonou o acampamento na Assembleia Legislativa por volta de 2h30. Ele foi liberado após confirmar que não tem mandado de prisão em seu nome.
Desentendimento - Quase por volta das duas da manhã, ouviu-se um apito que vinha das dependências da Assembleia Legislativa, após o qual policiais e familiares do lado de fora começaram a se movimentar. O deputado Isidoro, que também é pastor evangélico, começou a entoar hinos religiosos, o que desagradou alguns dos policiais que estavam ao lado. “Quero saber o que está acontecendo, por quê apitaram. Se ele ficar cantando assim, não teremos como ouvir, como saber”, reclamou um dos policiais.
ASSEMBLEIA OCUPADA: CRIANÇA PEDE PARA SAIR COM MEDO DO ESCURO 

Foto: Max Haack/Ag Haack/ Bahia Notícias
Uma família resolveu desistir da ocupação junto aos policiais grevistas na Assembleia Legislativa após o pedido das crianças, que diziam ter medo do escuro. A água e a luz foram cortadas, nesta segunda-feira (6), para pressionar a desocupação do local. O Exército cerca o local desde às 5h para cumprir mandados de prisão de militares envolvidos com a paralisação. O juiz da  Vara da Infância, Adenilson Barbosa dos Santos, e o Ministério Público já pediram a retirada imediata das crianças e adolescentes do local.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

       ALIADOS COBRAM MAIS SENSIBILIDADE DE WAGNER

Ainda nesta tarde, aliados do governo estadual apontaram radicalismo do governador Jaques Wagner nas negociações e pediram mais sensibilidade ao petista. O PCdoB emitiu nota e considera imprescindível que grevistas e governo sentem-se à mesa para negociar uma solução para a greve.
Presidente estadual do PCdoB, o deputado federal Daniel Almeida considera as reivindicações justa e diz ser necessário que os dois lados dialoguem. “Mas não se pode fazer o encaminhamento das reivindicações usando os mecanismos de violência, prejudicando toda a população”.
O PRB foi além e recomendou mais sensibilidade ao governo. “A população, que não tem o poder de negociação nas mãos, é quem está sofrendo mais”, diz o deputado federal Bispo Marinho.
 VEJAM VOCÊS O MODO PT DE GOVERNAR
ESTA É A REALIDADE QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O MOVIMENTO DA POLICÍA MILITAR DA BAHIA, O GOVERNO DO PT USA AS TROPAS FEDERAIS PARA REPREMIR O MOVIMENTO DA POLICIA MILITAR DA BAHIA, UM EFETIVO DE APROXIMADAMENTE 4000 MIL MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS ESTÁ SENDO EMPREGADA PARA REPRIMIR POLICIAIS MILITARES QUE ESTÃO NO MOVIMENTO REIVINDICANDO POR MELHORES SALARIOS E CONDIÇÕES DE TRABALHO, ENQUANTO ISSO AS NOSSAS FRONTEIRAS ESTÃO ABERTAS PARA TRAFICOS DE ARMAS DROGAS E OUTROS E TUDO ISTO ERA O QUE O PT MAIS CRITICAVA. 





CAPITÃO TADEU: "A PRESIDENTE DILMA ASSALTOU, SEQUESTROU E FOI ANISTIADA. OS POLICIAS TAMBÉM TÊM DIREITO".

O deputado Capitão Tadeu (PSB) participou das reuniões com os grevistas realizadas na tarde de hoje (06), na assembleia legislativa em Salvador, e informou através da Rádio Recôncavo FM sobre a situação.
Segundo ele, a situação é grave, a assembleia está cercada pelo exército com um clima muito tenso, os policiais não se entregam, lutando por seus direitos e ele busca uma resolução pacificada sem mortes.
O deputado informou que o policial atingido pelas balas de borrachas do exército pela manhã se recusa a sair para ser atendido e proibiram a entrada de médicos; a mulher de um policial que está grávida passou mal e também não quer sair para atendimento. A respeito do aumento de 6,5% proposto pelo governador, Capitão Tadeu explicou que esse aumento é para todos os servidores públicos e não para os grevistas.
Em relação à greve de 2001, no governo de Cesar Borges, Capitão Tadeu explicou que a diferença está na divulgação através da internet, das redes sociais, toda a Bahia e o mundo tem acesso às informações, fortalecendo o movimento; outra diferença está na disposição do exército mais cedo.
Sobre a decisão do governador de só negociar depois da greve e que nenhum policial que tem a prisão decretada será anistiado, ele discorda, já que a presidente Dilma, lutando pela democracia assaltou, sequestrou e foi anistiada. O Capitão informou, ainda, que os policiais do movimento de 2001 não tiveram a anistia, o que se configurou um dos motivos da greve desse ano.
Ele concluiu pedindo à população que apóie a luta dos policiais que buscam por seus direitos e melhores condições de trabalho, “eles são trabalhadores honestos”, afirmou.
NOVO CONFRONTO ENTRE POLICIA E MANIFESTANTES DEIXA FERIDOS NA BAHIA


Pelo menos duas pessoas ficaram feridas em um novo confronto entre a polícia e o grupo de manifestantes que se concentra na Assembleia Legislativa da Bahia em apoio aos policiais militares em greve desde terça-feira (31). ”Filma eles, filma eles, pra mostrar como estão despreparados. Como eles vão para a rua desse jeito?!”, questionou um dos feridos ao falar com a imprensa no local.
O outro ferido foi um cinegrafista de uma emissora de TV, que ao inalar o gás de efeito moral, teve sangramento no nariz. Não se sabe ao certo quem começou o conflito, mas o que se pode perceber foi a movimentação em que manifestantes atiravam objetos contra os policiais, que reagiu com bombas de efeito moral e balas de borracha. Desde o início do dia, cerca de 600 homens do Exército, além de 40 agentes do Comando de Operações Táticas (COT)  isolam a área na tentativa de garantir a livre circulação e o funcionamento do Centro Administrativo da Bahia (CAB). O isolamento da área também visa facilitar o cumprimento pela Polícia Federal de 11 mandados de prisão contra integrantes do movimento grevista.
OS DEZ DISCÍPULOS FUGIRAM, SÓ FICOU PRISCO PARA SER SACRIFICADO




Apenas um, dos onze policiais que ainda estão com mandados de prisão em aberto permanecem na Assembleia Legislativa (AL). Segundo um deputado estadual, apenas o líder do movimento, Marco Prisco está no local.
Segundo o parlamentar, os policiais fugiram do Centro Administrativo da Bahia (CAB) e alguns deles já não se encontram mais em Salvador. Por conta disso, tropas do exército estão bloqueando todas as entradas e saída do CAB além de revistar todos que estão nas imediações da AL.
PMS DO RIO DE JANEIRO PRETENDEM ANTCIPAR A PARALISAÇÃO DAS CATEGORIAS, PREVISTAS PARA SEXTA-FEIRA (10), CASO ''QUALQUER COVARDIA'' SEJA COMETIDA CONTRA OS AGENTES QUE PARTICIPAM DO MOVIMENTO GREVISTA NA BAHIA.

Policiais do Rio de Janeiro pretendem aderir à greve em caso de “covardia” contra PMs baianos
PMs do Rio temem que “covardia” seja cometida contra os agentes que participam do movimento grevista na Bahia
Policiais, bombeiros e agentes penitenciários do Rio de Janeiro prometeram na tarde deste domingo (5) antecipar a paralisação das categorias, prevista para sexta-feira (10), caso “qualquer covardia” seja cometida contra os agentes que participam do movimento grevista na Bahia.
Em uma nota publicada no blog do movimento SOS PMERJ, os policiais afirmam que haverá uma greve geral no Rio de Janeiro. “O movimento em prol da DIGNIDADE dos Bombeiros e Policiais do Estado do Rio de Janeiro vem informar que qualquer covardia cometida contra os militares da Bahia e seus familiares, que estão ocupando a Assembleia Legislativa de lá, ocasionará a deflagração da GREVE GERAL no Rio de Janeiro antes do previsto”.
Caso a greve dos policiais do Rio aconteça, o Batalhão de Choque e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) serão acionados emergencialmente. Os agentes dessas tropas recebem as melhores gratificações da corporação, e a paralisação não é unânime para os batalhões.
Segundo informações do portal Terra, o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, emitiu um comunicado que tenta convencer os policiais de que a greve não é a solução para reivindicar melhores condições de trabalho. Segundo ele, a greve dificilmente “irá trazer benefícios” para os policiais.
Beltrame também lembrou que há uma série de aumentos programados para a área de segurança pública nos próximos anos e que a melhoria nas condições de trabalho das categorias deve ser gradual e racional. Entre os agentes, o parcelamento dos aumentos salariais é conhecido como “aumento Casas Bahia”.
O GOVENADOR AFIRMOU QUE A GREVE NA BAHIA ESTÁ SENDO ORQUESTRADA NACIONALMENTE PARA PRESSIONAR A APROVÇÃO DA PEC-300, A PROPOSTA DE EMENDA CONSTIUCIONAL QUE CRIA UM PISO NACIONAL PARA OS POLICIAIS.  

Não vou dar anistia nem negociar com PM bandido, diz governador da BA
O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse que os métodos usados por uma parte dos grevistas da Polícia Militar do Estado são “coisa de bandido”, e acrescentou que não vai ter negociação e anistia a esses policiais. A informação foi dada ontem em entrevista aos repórteresGraciliano Rocha e Fábio Guibu e publicada na edição desta segunda-feira da Folha. Areportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Na entrevista, o governador apontou o envolvimento de policiais em tomadas de ônibus para bloquear vias e a alguns do assassinatos nos últimos dias. Desde o início da greve, na noite de terça-feira (31), 93 homicídios foram registrados na região metropolitana.
O governador afirmou que a greve na Bahia está sendo orquestrada nacionalmente para pressionar a aprovação da PEC-300, a proposta de emenda constitucional que cria um piso nacional para os policiais.
O clima é tenso nesta segunda-feira no entorno da Assembleia Legislativa, ocupada pelos grevistas. O local está cercado e houve registro de tumultos. O grupo negou a proposta de reajuste de 6,5% e afirmou que vai reagir em caso de invasão.
Exército participa de cerco a Assembleia Legislativa da Bahia; PMs em greve permanecem no local
CLIMA TENSO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA BAHIA

Nesse exato momento PMs de outras cidades tentam furar o bloqueio do exército para se juntar aos grevistas que estão na assembléia legislativa da Bahia.
O Clima é tenso, e cada vez mais chegam PMs de outras localidades tentando se juntar aos grevistas.
PM DIZ QUE ASSEMBLEIA SERÁ DESOCUPADA

A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) afirmou que a decisão de desocupar a Assembleia Legislativa (AL-BA) – um pedido do presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), neste domingo (5) – será cumprida, mas sem invasão do local. O coronel Humberto Sturaro, diretor de Comunicação da corporação pediu aos grevistas que tenham “bom senso” para cumprir a decisão e deixar a Casa de forma pacífica, o que seria a melhor forma de dar continuidade às negociações e evitar confrontos. “É preciso vencer pelo bom senso, equilíbrio e pela inteligência. Não podemos entrar em uma queda de braço. Existe uma determinação para desocupar a Assembleia e isso irá acontecer. Os policiais militares que se encontram lá precisam ter bom senso, mostrar que existe em seu coração ainda a disciplina e obedecer a essa determinação”, aconselhou.
O coronel fez um apelo ainda aos manifestantes para que suspendam, por questão de segurança, as convocações a familiares para participar da ocupação. “Isso é uma inconseqüência, uma irresponsabilidade. Pensem nos seus filhos e nos seus familiares. Se você, que está na Assembleia, ama e respeita os seus familiares não faça esse tipo de convocação, não exponha eles a esse risco”, pediu. O acesso ao local está proibido e um cordão de isolamento contorna a Casa no momento.
REIVINDICAÇÕES CERTAS,FORMA ERRADA
Os líderes da greve perderam a grande chance de ter o apoio da sociedade, que entende o pleito, mas não aceita que a polícia deixe de ser polícia.
A crítica feita ao governador Jaques Wagner, por este ter apoiado o movimento grevista da PM em 2001, é cínica e oportunista, além de revelar um viés político-partidário que confere à greve objetivos outros, além do meramente reivindicatório.
Em 2001, Wagner, oriundo do movimento sindical, exercia seu terceiro mandado como deputado. Se apoiou a greve da PM naquele ano, o fez por coerência com o seu histórico político. Neste 2012, porém, Wagner é governador da Bahia e tem deveres de governador. Como imaginar que ele apoie ou seja brando com um movimento radicalizado, que utiliza a desordem e o pânico como estratégias? Alguns parecem querer constrangê-lo a juntar-se aos policiais amotinados na Assembleia Legislativa, integrando-se ao comando de greve…
Essa situação nos remete novamente a 2001, quando o então vereador itabunense Luís Sena, do PCdoB, “montado” num carro de som, foi até a porta do 15º Batalhão da Polícia Militar conclamar os soldados a aderir à greve. Indignado, o comandante da corporação na cidade, à época tenente-coronel Gilberto Santana, deu voz de prisão ao vereador e causou o maior rebu numa Itabuna que era então governada por Geraldo Simões (PT), tendo o PCdoB de Sena como um de seus aliados. A confusão foi parar no gabinete do prefeito, com uma discussão áspera entre Santana, Geraldo, Davidson Magalhães, entre outros.
Não podemos dizer se Santana estava certo ou errado ao prender o vereador, mas é preciso reconhecer que ele fez jus à sua posição de comandante do 15º BPM. Da mesma forma, não é coerente imaginar que um governador aja como sindicalista, mas única e exclusivamente como governador, com todos os deveres que tem e as prerrogativas de que dispõe.
As reivindicações da PM são justas e toda a Bahia sabe disso. Salários baixos, condições de trabalho vergonhosas, super-exposição ao risco por falta de equipamentos básicos de proteção, são alguns dos problemas evidentes na polícia. A população é solidária a esses pleitos, mas não aceita o banditismo e o caos implantados em várias cidades do Estado, às custas de enormes prejuízos materiais e perdas de vidas humanas.
Os líderes da greve perderam a grande chance de ter o apoio da sociedade, que entende o pleito, mas não aceita que a polícia deixe de ser polícia.  (Pimenta)






Uma mulher tenta ultrapassar barreira do Exército montada na Assembleia Legislativa no Centro Administrativo da Bahia (Cab) e causa conflito entre policiais e barreira do Exercito.
Na manhã desta segunda-feira (6) uma mulher tentou ultrapassar a barreira para passar para o lado dos policiais grevistas, alguns militares foram ao encontro dela, mas foram impedidos após disparo de arma não letal.
O prédio da Assembleia Legislativa (ALBA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), foi cercado por soldados de Exército, no início da manhã desta segunda-feira (6), para cumprir os 11 mandados de prisão contra policiais e bombeiros que estão ocupando o local. Segundo as Forças Armadas, cerca de 600 homens e 40 agentes do Comando de Operações Táticas (COT) estão no local.
Os soldados instalaram uma grade em uma operação de isolamento, como é chamada a manobra. Os policiais grevistas se colocaram em frente à rampa de entrada do prédio da Assembleia. Mulheres e crianças, familiares dos PMs grevistas, fazem um cordão de isolamento em torno do prédio
PRÉDIO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA É CERCADO PELO ÉXERCITO CERCA DE 600 HOMENS DO ÉXERCITO E 40 AGENTES DO COMANDO DE OPERÇÕES TÁTICAS (COT) ESTÃO NO LOCAL.

A Assembleia Legislativa da Bahia, no Centro Administrativo, foi cercada no início da manhã desta segunda-feira (6) para cumprir os 11 mandados de prisão contra policiais e bombeiros que estão acampados no prédio. Cerca de 600 homens do Exército e 40 agentes do Comando de Operações Táticas (COT) estão no local, segundo as Forças Armadas.
Soldados do Exército instalaram uma grade em uma operação de isolamento, como é chamada a manobra. Os policiais grevistas se colocaram em frente à rampa de entrada do prédio da Assembleia. Mulheres e crianças, familiares dos PMs grevistas, fazem um cordão de isolamento em torno do prédio. Um helicóptero do Exército sobrevoa o prédio da Assembleia.
Tiros contra manifestantes
Às 7h45, tiros de borracha foram disparados contra um grupo de manifestantes que avançou sobre o local onde soldados do Exército estavam posicionados.  Duas pessoas ficaram feridas, uma na barriga e outra no pé. Os feridos, segundo o Exército, eram familiares dos PMs grevistas que foram impedidos de retornar ao prédio da Assembleia com alimento, água e medicamentos para os manifestantes.
Dois homens armados, que estavam no interior do prédio, tentaram sair em direção ao cordão de isolamento do Exército. Um novo tiro de borracha foi disparado em direção ao chão e os homens retornaram para rampa da Assembleia.
Às 8h30, os manifestantes se posicionam no jardim em frente ao prédio da Assembleia e cantam em protesto contra o Exército. O Exército voltou a disparar balas de borracha contra os manifestantes e spray de pimenta foi dispersado. Um homem chegou a ser detido por oficiais do Exército, mas foi liberado em seguida. Os manifestantes comemoraram a soltura.
Grevistas recusam proposta
Em entrevista à TV Bahia, o oficial de Comunicação do Exército, tenente Cunha, o Exército irá cumprir os 11 mandados de prisão. ‘Nosso objetivo é fazer o isolamento para trazer o pleno funcionamento do prédio da Assembleia Legislativa. Cabe à SSP definir como será feito. [quando perguntado se invasão do prédio da Assembleia será feito de forma pacífica].
Os grevistas recusaram a proposta de reajuste oferecida pelo governo de 6,5% reatroativo ao mês de janeiro. Além do aumento salarial proposto pelo Governo, a categoria reivindica o pagamento da Gratificação por Atividade de Polícia (GAP) IV e V, além da regulamentação do pagamento de auxílio acidente, insalubidade e periculosidade.
 
Policiais grevistas se posicionam em frente ao prédio da Assembleia Legislativa
FORÇAS ARMADAS CERCAM A ASSEMBLEIA

ÀS 7H45, TIROS DE BORRACHA FORAM DISPARADOS CONTRA UM GRUPO DE MANIFESTANTES QUE AVANÇOU SOBRE O LOCAL ONDE SOLDADOS DO EXÉRCITO ESTAVAM POSICIONADOS. IMPRENSA FOI ASFATADA, RUAS FECHADAS E SITUAÇÃO É TENSA
Lonas, grades e mais de 600 homens das Forças Armadas já cercam a Assembleia Legislativa do Estado (AL), no Centro Administrativo de Salvador (CAB), onde mais de 300 homens e famílias dos policiais militares grevistas estão acampados desde o dia 31 de janeiro. A noite foi tensa, com a chance de uma possível invasão e a imprensa já foi retirada do local. Muitas crianças e mulheres estavam acampadas na manhã deste domingo na AL e fizeram um cordão de isolamento, quando a situação ficou mais crítica durante a madrugada.
As ruas do CAB estão fechadas. São três grandes avenidas que dão acesso ao Centro. Não param de chegar mais homens do Exército. Familiares dos manifestantes também se aglomeram na entrada bloqueada do CAB na espera de mais notícias. Já houve confusões, porque os familiares que estão do lado de fora da AL querem ultrapassar o bloqueio feito pelo Exército.
No começo da manhã foram ouvidos tiros, mas logo foi confirmado que as balas eram de borracha. Segundo informações do jornal Correio, às 7h45, tiros de borracha foram disparados contra um grupo de manifestantes que avançou sobre o local onde soldados do Exército estavam posicionados. Duas pessoas ficaram feridas, uma na barriga e outra no pé. Os feridos, segundo o Exército, eram familiares dos PMs grevistas que foram impedidos de retornar ao prédio da Assembleia com alimento, água e medicamentos para os manifestantes.
Dois homens armados, que estavam no interior do prédio, tentaram sair em direção ao cordão de isolamento do Exército. Um novo tiro de borracha foi disparado em direção ao chão e os homens retornaram para rampa da Assembleia.
Resistência
Parte da Polícia Militar (PM) também está no local e conta com 250 homens, entre 45 da Companhia de Operações Especiais (COE), integrantes da Caatinga e Esquadrão Águia, de acordo com o coronel Gilson Santiago, diretor adjunto de comunicação da PM.
Desde o começo da noite deste domingo, quando a AL começou na ser cercada, os manifestantes avisaram que iriam resistir pacificamente. Durante os dias de greve, Marco Prisco, líder do movimento, disse que só sairia depois que “a última gota de sangue fosse derramada”.
Cerca de 40 homens da “tropa de elite” da Polícia Federal (PF) já estão em Salvador desde ontem para cumprir os 11 mandados de prisão expedidos contra os manifestantes da PM. Eles também já estão no local.
ÉXERCITO CERCA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PARA AÇÃO DE DESOCUPAÇÃO

Cerca de 600 soldados do Exército e homens de alguns grupos especiais da Polícia Militar cercaram na manhã desta segunda-feira (6) o prédio da Assembleia Legislativa, no Centro Administrativo da Bahia.
Os militares com o apoio da Polícia Federal têm a missão de realizar a Ação de Desocupação do local, que está tomado por policiais militares em greve, desde a última terça-feira (31). Além disso, eles cumprirão 11 mandados de prisão entre os grevistas.
Segundo o tenente-coronel Cunha, responsável pela área de Comunicação do Exército, depois do isolamento da área, os mandados de prisão vão ser cumpridos.
Estão na região da Assembleia também o secretário da Segurança, Maurício Barbosa, o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, e o general G.Dias, comandante das forças de segurança na Bahia.
O pedido para a descoupação do prédio da Assembleia foi feito no domingo (5) à tarde pelo presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo, ao general G.Dias. Nilo disse que “os trabalhos legislativos precisam voltar à normalidade e que a Assembleia não pode ser usada como abrigo para foragidos da Justiça.” O deputado falou ainda que o pedido partiu dele mesmo, e não do governador.
Na noite deste domingo (5), o governo ofereceu um reajuste salarial de 6,5% aos policiais militares, mas foi rejeitado pela categoria, que também reivindica o pagamento de gratificações, regulamentação do pagamento de auxílio acidente, insalubidade e periculosidade

domingo, 5 de fevereiro de 2012

RESULTADO TOTAL DA ENQUETE

De O a 10 que nota você dá ao Governador Jaques Wagner sobre posições tomadas por ele referente a greve dos Policias Militares da Bahia
  • ZERO (90,0%)
  • DEZ (3,0%)
  • UM (3,0%)
  • SETE (2,0%)
  • CINCO (2,0%)
  • QUATRO (1,0%)
  • DOIS (0,0%)
  • TRÊS (0,0%)
  • SEIS (0,0%)
  • OITO (0,0%)
  • NOVE (0,0%)

Presidente da Assembleia Legislativa pede ao Exército que Casa seja desocupada

Policiais militares e associados à Aspra estão acampados há seis dias no prédio da assembleia.


Em pedido feito ao general Gonçalves Dias, comandante da 6ª Região Militar, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, estabeleceu a meia-noite deste domingo (5) como prazo para que os policiais militares e associados à Aspra, acampados na Assembleia, desocupem o prédio.

O deputado esteve no Quartel do Exército, localizado na Mouraria, e pediu aos militares que a Assembleia seja desocupada para que os trabalhos legislativos sejam retomados nesta segunda (6). 'A Assembleia não pode ser usada como abrigo para foragidos da Justiça', disse o deputado.






Após o comunicado, o general Dias convocou uma reunião com os outros comandantes que participam da operação de segurança de Salvador para avaliar o pedido.

Tanques do Exército são enviados para o Centro Administrativo
Dois helicópteros do Exército realizam voos na região do Centro Administrativo da Bahia neste domingo. Tanques Urutus do Exército foram enviados para o CAB.
Em coletiva neste sábado (4), o governador Jaques Wagner assegurou que a Assembleia Legislativa não será invadida. “Não tem nenhuma hipótese de invasão da Assembleia. Se alguém invadir a assembleia, seguramente serão eles”, assegurou. De acordo com Wagner, "isso é mais uma tentativa do grupo de achar adesões e de fazer pânico".
“As pessoas estão falando de banho de sangue, banho de sangue só ser for de lá para cá, aliás algum banho de sangue já foi promovido na cidade por eles. Daqui eu não tenho o menor interesse em banho de sangue, agora a ordem tem que ser restabelecida”, afirmou Wagner em coletiva.



14 viaturas da Polícia Militar estavam com os grevistas no Centro Administrativo
Acampados na Assembleia
Policiais militares e associados à Aspra estão acampados há cinco dias na sede da Assembleia Legislativa, localizada no Centro Administrativo da Bahia. Eles reivindicam o pagamento da Gratificação por Atividade de Polícia (GAP) IV e V, além da regulamentação do pagamento de auxílio acidente, insalubidade e periculosidade.
Tropa de elite
Os 2.500 homens Forças Armadas que estão em Salvador ganharam um reforço da 'tropa de elite' da Polícia Federal neste domingo (5). Ao todo, 40 homens do Comando de Operações Táticas desembarcaram em Salvador.

Os agentes vão cumprir os 11 mandados de prisão restantes que foram expedidos contra os líderes da greve da PM na Bahia. Um soldado da Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (COPPA) foi preso na madrugada de hoje.

PMs decidem manter greve na Bahia

Mesmo com presença do Exército, número de mortes chega a 80 desde o início da paralisação. Justiça decreta prisão de líder dos grevistas

Militares patrulham centro histórico de Salvador Militares patrulham centro histórico de Salvador (Lúcio Távora / Ag. A Tarde)
Os policiais que fazem greve desde terça-feira passada na Bahia anunciaram neste domingo que manterão a paralisação para reivindicar melhorias salariais, apesar da onda de violência que se espalhou pelo estado, que já registrou 80 homicídios durante o período.
Leia também: Apesar do Exército, onda de violência persiste na Bahia
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, 15 pessoas foram assassinadas somente em Salvador no sábado e, até agora, o número de mortes de domingo chega a oito. Além dos homicídios, houve saques e outros atos de vandalismo em dezenas de estabelecimentos comerciais, além de 41 roubos de carro.
Ontem, o governador da Bahia, Jacques Wagner, atribuiu muitas dessas desordens aos próprios policiais e disse que não discutirá as reivindicações trabalhistas até que os grevistas encerrem a paralisação. Wagner recebeu o apoio do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que visitou Salvador neste sábado e advertiu que os líderes do movimento podem ser presos por liderarem um protesto que considerou "inaceitável".
Grevistas - Porém, o presidente da associação de policiais que organiza a medida de força, Marco Prisco, afirmou neste domingo que a paralisação seguirá até que o governo do estado aceite negociar as exigências, que incluem aumento salarial próximo a 30% e melhorias nas condições de trabalho. "A palavra é negociação", disse Prisco aos jornalistas no prédio da Assembleia Legislativa da Bahia, parcialmente ocupado pelos policiais em greve desde terça-feira.
Lúcio Távora/AG
Marco Prisco, líder dos PMs grevistas, disse que greve continua até haver negociação
Marco Prisco, líder dos PMs grevistas, disse que greve continua até haver negociação
A Justiça decretou a prisão de Prisco e outros 11 líderes do movimento, considerado ilegal, mas o porta-voz dos grevistas garantiu que não se entregará até que seja aberta uma negociação sobre os salários dos policiais.
Exército - Salvador e outras cidades da Bahia seguem com a segurança reforçada por 2.600 soldados do Exército, que receberão o reforço de outros 400 homens vindos do Rio de Janeiro. Contudo, a presença do Exército não impediu a onda de violência nas zonas periféricas de Salvador e na região metropolitana, onde foram registrados os recentes casos de homicídio. A greve preocupa as autoridades locais não só pela insegurança nas ruas, mas também pelo possível impacto econômico, já que Salvador espera milhares de turistas para o Carnaval.

Policial militar em greve é preso na Bahia

Justiça decreta prisão de 12 membros do movimento grevista. Polícia Federal é chamada para efetuar prisões

Um dos integrantes do movimento grevista da Polícia Militar, Alvin dos Santos Silva, foi preso neste domingo na Bahia. Segundo a Secretaria de Comunicação (Secom) do estado, o policial se entregou. A prisão faz parte dos 12 mandados expedidos pela Justiça para serem executados na Bahia.
Alvin dos Santos Silva é policial militar lotado na Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (COPPA) e é acusado de formação de quadrilha e roubo de patrimônio público (viaturas). O próprio comandante da COPPA, major Nilton Machado, foi quem efetuou a prisão e o encaminhou para a Polícia do Exército. Além da prisão, o policial também vai sofrer um processo administrativo na própria corporação.
Reforço - Para prender os outro 11 integrantes do movimento grevista da Polícia Militar, 40 homens do Comando de Operações Táticas, a "tropa de elite" da Polícia Federal, desembarcaram em Salvador na manhã deste domingo. Os policiais federais especializados vieram de Brasília, numa aeronave própria da PF, que ficará à disposição para remoção dos detidos aos presídios federais. Além desses, outros 15 homens do Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal na Bahia darão apoio às operações.
Ainda na tarde de hoje, militares das Forças Especiais do Exército e da Brigada de Paraquedistas desembarcam na Base Aérea de Salvador para reforçar ainda mais a segurança no estado. Os militares estão contando ainda com a participação de homens da Polícia Militar e da Polícia Civil para garantir a segurança.
Apesar dos esforços, a onda de violência continua na periferia de Salvador e na região metropolitana - somente neste domingo, 13 pessoas foram assassinadas. O número total de mortes desde o início da greve dos PMs, na terça-feira, ultrapassa 80.

APÓS 30 DIAS GOVERNO DO CERARÁ; ENROLA PM

Viaturas com pneus vazios nos arredores do quartel da 6ª Companhia do 5º Batalhão (BPM), no bairro Antonio Bezerra, em Fortaleza(CE), durante o sexto dia de greve dos Policiais Militares no estado. (Foto:  Jarbas Oliveira/AE/AE)
PMs do Ceará questionam falta de acesso ao texto que concede reajuste
PMs não vão parar de novo, a não ser que sejam ‘traídos’, diz presidente.
Governo promete encaminhar na próxima semana mensagem à Assembleia.
O presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Ceará (Aspramece), Pedro Queiroz, disse ter ficado “decepcionado” por não ter visto nada escrito durante a reunião ocorrida na tarde desta sexta-feira (3) com representantes do governo do estado para tratar das mensagens que serão encaminhadas à Assembleia Legislativa.
A mensagem trata de acordo que pôs fim a greve dos Policiais Militares do Ceará na madrugada do dia 4 de janeiro. “Fiquei decepcionado. Ninguém teve acesso a nenhum documento. Eles apenas falaram, verbalizaram que as mensagens estão quase prontas”, reclamou.
O secretário de Planejamento e Gestão do Estado, Eduardo Diogo, informou que as mensagens do Executivo com as medidas acertadas com os policiais serão encaminhadas na próxima semana para aprecisação da Assembleia Legislativa.
Apesar da insatisfação declarada, o presidente da associação afirmou que a categoria está “em situação de aguardar o governo” e que não predisposta a parar novamente. “Claro que se porventura o governo trair a categoria do que ficou acertado, é possível, mas não tem nada previsto para isso”, afirmou.
Como resultado do encontro, o governo solicitou, segundo Queiroz, que a Aspramece encaminhe uma proposta de código de ética para evitar o assédio moral. “Eu fiquei de entregar até a sexta-feira que vem para a Seplag para fins de análise”, afirmou.
‘Ações mais concretas’
Queiroz disse que esperava ver ações mais concretas na reunião que durou cerca de três horas, e reclamou que ainda será realizada uma outra reunião com o comando geral da Polícia Militar para tratar do reajuste do vale alimentação. Uma nova reunião está marcada para o dia 5 de março entre representantes do governo com os dos policiais.
Outro ponto que gera desconfiança entre os PMs é a questão da anistia aos que participaram da paralisação. “Eu esperava mais do governo, coisas mais palpáveis, como por exemplo o texto para autorizar o controlador geral a não instaurar os procedimentos administrativos. A gente não viu a mensagem”, reclamou o presidente da Aspramece.
De acordo com o secretário de planejamento e gestão do estado, Eduardo Diogo, o governo só pode dar anistia “exclusivamente” na área administrativa e garantiu que será enviada uma mensagem à Assembleia Legislativa que extingue processos abertos a partir de novembro.

Esperar
No entanto, Queiroz afirmou que os representantes do governo prometeram encaminhar as mensagens sobre reajuste para serem apreciadas pelos deputados na próxima semana e que iriam articular com a base aliada para que tenha trâmite em regime de urgência e já seja incorporada na folha de pagamento deste mês.
A mensagem encaminhada à Assembleia pelo governo do estado, segundo o secretário Eduardo Diogo, consta a incorporação da gratificação de R$ 920,18 do turno da noite ao salário base de todos os 24.653 policiais militares e bombeiros, sendo retroativo a 1º de janeiro de 2012. Desses, 22.587 são o efetivo da PM. “A gratificação era variável e ficou incorporado o mesmo valor à remuneração para todos”, explicou o secretário
PMS GREVISTAS REDUZEM LISTA DE REIVINDICAÇÕES AO GOVERNO
 
 
 
O comando do movimento grevista que atinge parte da Polícia Militar na Bahia admitiu ter diminuído a lista de exigências para que a paralisação dos PMs seja concluída e que a Assembleia Legislativa, ocupada por manifestantes desde a terça-feira, seja liberada. Segundo o presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), entidade que deflagrou o movimento, Marco Prisco, a pauta de reivindicações, que inicialmente listava seis itens, como incorporação de gratificações aos salários e regulamentação para o pagamento de adicionais, como de periculosidade e acidente, foi reduzida a dois: anistia dos grevistas e o pagamento da Gratificação por Atividade de Polícia.“Veja que são pedidos simples, um é relativo ao retorno ao trabalho dos colegas e o outro é apenas cumprir o que já determina a lei”, diz Prisco. Ele acrescenta que também abriu mão de participar das negociações com o governo do Estado – a associação que dirige não é reconhecida pelo comando da PM no Estado como entidade de classe. “O que falta ao governo é apenas dialogar com seriedade, porque já diminuímos bastante a pauta para colaborar com a sociedade, que está clamando por segurança.” Quando informado de que o governador não negociaria a anistia aos grevistas e que ainda havia acusado os participantes do movimento de crimes, incluindo homicídios, Prisco disse concordar que a anistia não se aplique nesses casos, se comprovados.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Veja aqui imagens e o que estão falando sobre a Bahia, nos  

VEJA AQUI IMAGENS E O QUE ESTÃO FALANDO SOBRE A BAHIA,NOS PRINCIPAIS JORNAIS INTRENACIONAIS (AGREVE DOS POLICIAIS MILITARES NA BAHIA JÁ É ASSUNTO EM TODO O GLBO TRRESTRE)


Espanha  -   Há greve da polícia na Bahia, Brasil
Estados Unidos   -   Greve da polícia bate duro cidade brasileira
Argentina  -  Ascienden a 29 los asesinatos en Bahía durante una huelga policial
Uruguai  – Greve da polícia no caos, na Bahia, Brasil
El O Mundo  -  Greve da polícia em Bay gera onda de crimes
Paraguai  -  Insegurança crescente no Brasil em meio a greve da polícia: 29 mortos
Venezuela – Terror na Bahia, Brasil, pela greve da polícia
EL Pais   -  Uma greve da polícia deixou indefesos contra o crime para San Salvador de Bahia
Equador –  Está 23 mortos no Brasil pela escalada da violência em Salvador da Bahia
La Policía intenta contener la escalada de violencia instalada en Salvador de Bahía. (Foto. Diario A Tarde)LOS ÁNGELES  -   Governo brasileiro protege zona greve da polícia

Esta manchete foi uma das que mais chamou a nossa atenção.



PORTO RICO
SÁBADO 4 DE FEVEREIRO, 2012
Transborda insegurança na cidade brasileira de Salvador, Estado da Bahia partido, por uma greve de policiais. Em 30 horas, ocorreram 29 homicídios. O Governo enviou 2000 soldados e conseguir outros 4000, disseram autoridades.
A cidade brasileira de Salvador registrou um total de 29 homicídios em 30 horas, em meio a uma onda de crescente insegurança causada por uma greve da polícia e, apesar do reforço de milhares de soldados, disseram autoridades.
O Ministério de Segurança Pública de Salvador, capital do estado da Bahia, disse em comunicado que citou as mortes ocorreram entre sexta-feira e na manhã deste sábado, período em que também foram relatados dez tentativas de assassinato outros.
A cidade está submerso em uma onda de insegurança desde terça-feira, quando 30.000 membros da Polícia do Estado Bay entraram em greve para exigir melhores salários.
Embora na quinta-feira a paralisação foi declarada “ilegal” por um tribunal, que ordenou à polícia para retomar seu trabalho imediatamente, a greve continuou hoje porta-vozes e união anunciou que os agentes não vão desistir até que suas exigências sejam atendidas.
O governo brasileiro na sexta-feira ordenou a transferência de 2.600 soldados do Exército para Salvador da Bahia e outras cidades para reforçar a vigilância nas ruas e anunciou que pode enviar mais 4.000 se a situação piorar.
As tropas começaram ontem a patrulhar as principais atrações turísticas de Salvador, que se prepara para receber milhares de turistas para comemorar o carnaval na Bahia é um dos mais colorido e popular no Brasil, juntamente com Rio de Janeiro.
Fontes oficiais disseram que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, irá viajar para El Salvador neste fim de semana para ver em primeira mão a situação e decidir se você precisar de reforços mais militares.