segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O GOVENADOR AFIRMOU QUE A GREVE NA BAHIA ESTÁ SENDO ORQUESTRADA NACIONALMENTE PARA PRESSIONAR A APROVÇÃO DA PEC-300, A PROPOSTA DE EMENDA CONSTIUCIONAL QUE CRIA UM PISO NACIONAL PARA OS POLICIAIS.  

Não vou dar anistia nem negociar com PM bandido, diz governador da BA
O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse que os métodos usados por uma parte dos grevistas da Polícia Militar do Estado são “coisa de bandido”, e acrescentou que não vai ter negociação e anistia a esses policiais. A informação foi dada ontem em entrevista aos repórteresGraciliano Rocha e Fábio Guibu e publicada na edição desta segunda-feira da Folha. Areportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Na entrevista, o governador apontou o envolvimento de policiais em tomadas de ônibus para bloquear vias e a alguns do assassinatos nos últimos dias. Desde o início da greve, na noite de terça-feira (31), 93 homicídios foram registrados na região metropolitana.
O governador afirmou que a greve na Bahia está sendo orquestrada nacionalmente para pressionar a aprovação da PEC-300, a proposta de emenda constitucional que cria um piso nacional para os policiais.
O clima é tenso nesta segunda-feira no entorno da Assembleia Legislativa, ocupada pelos grevistas. O local está cercado e houve registro de tumultos. O grupo negou a proposta de reajuste de 6,5% e afirmou que vai reagir em caso de invasão.
Exército participa de cerco a Assembleia Legislativa da Bahia; PMs em greve permanecem no local

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