No último domingo, o Fantástico exibiu uma matéria onde mostra problemas sérios de corrupção nas rodovias federais brasileiras: “O ‘Fantástico’ percorreu mais de 9 mil quilômetros de estradas brasileiras e mostrou a venda livre de drogas e corrupção policial”. Logo após a veiculação da denúncia, o Diretor Geral da Polícia Rodoviária Federal, há oito anos à frente da Corporação, pediu sua demissão do cargo, que foi aceita pelo Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Assume no lugar do diretor exonerado a inspetora Maria Alice Nascimento Souza, mais uma mulher que passa a compor o quadro estratégico na segurança pública brasileira. A nova Diretora Geral natural de Foz do Iguaçu (PR), graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná. Dois anos depois de ingressar na corporação, Maria Alice tornou-se a primeira mulher motociclista. Durante os 22 anos de serviço à PRF, a inspetora Alice exerceu as funções de superintendente de estado no Paraná, chefe do Núcleo de Comunicação Social, chefe de Seção de Ensino e Disciplina e assessora da direção-geral da PRF em Brasília.

A mudança ocorreu quando os policiais rodoviários federais reclamavam do continuismo na instituição: “Inatisfação e Continuismo na PRF“.
Apesar do aparente caráter positivo da mudança, já ansiada pelos representantes da corporação, ainda existem inconsistências a se resolver no âmbito da Rodoviária Federal, como mostra o email enviado por um leitor, policial rodoviário federal, ao Abordagem Policial: