quinta-feira, 21 de julho de 2011

Copa 2014: Ministro baiano vota em São Paulo


O governo do estado ainda não jogou a toalha para ter a abertura da Copa do Mundo de 2014 em Salvador. Porém, na tarde desta quarta-feira (20), o governador Jaques Wagner teve que engolir a seco as declarações do ministro dos Esportes, Orlando Silva, que admitiu publicamente, pela primeira vez, que a cidade de São Paulo é a grande candidata para receber o evento inicial.

O ministro, apontado pela imprensa nacional como membro da “baianização” do governo Dilma, não deu bola para o seu estado natal e fechou com aquele pelo qual milita há décadas. De acordo com Orlando Silva, São Paulo é a cidade que tem maior número de hotéis, é o destino da maioria dos voos internacionais e tem a melhor infraestrutura e serviços.

“Evidente que São Paulo, que é a maior cidade do Brasil, é a favorita em qualquer cenário para receber a abertura – afirmou, durante evento em que a prefeitura sancionou a lei de incentivos fiscais para a construção do estádio do Corinthians, em Itaquera
O ministro baiano, no entanto, disse que a decisão é da intocável Fifa. A entidade promete anunciar a tabela da Copa de 2014 no dia 21 de outubro. Até lá, ela analisará os detalhes exigidos e o cumprimento de cada cidade.

Na coletiva, o ministro prometeu conversar com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para pedir agilidade no processo de escolha para que as cidades consigam fazer as modificações necessárias em seus projetos. A Fifa exige estádios com a capacidade de 65 mil torcedores para abrigar a abertura do torneio.

“São Paulo tinha a deficiência de não ter equacionado o tema estádio. Agora, está equacionado. Na medida que São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Brasília resolveram o tema estádio, quanto antes decidir onde será a abertura, melhor. Estádios que tem um projeto de dimensão podem diminuir eventualmente. Você tem operações de investimentos de infraestrutura que podem ser ajustados em função da abertura ou não”.
Quem apostou que o ministro deixaria a coisa correr solta ou até tender à Bahia perdeu feio.

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