domingo, 24 de julho de 2011

Soteropolitanos desabafam sobre medo de assalto na capital baiana

Muita gente está mudando a rotina por causa da insegurança na capital.
Instrumentadora cirúrgica conta que vive em pânico após 'saidinha bancária'.

Todos os dias, no início da noite, a região do Iguatemi, em Salvador, fica bastante movimentada. São muitos carros, motos, pedestres. É nesta hora que muita gente segura bem a bolsa e fica atento. O motivo: medo de ser assaltado.
“A gente está sempre se policiando, vigiando o tempo todo, olhando para os lados”, diz o técnico de informática Gilberto de Oliveira.
É por causa do medo que muita gente está mudando a rotina na capital baiana. “A gente tem que ficar preso em casa, não podemos mais sair com a família à vontade”, opina o motorista Elson Santana.
No horário de movimento na região do Iguatemi, o psicólogo Bruno Queiroz toma algumas precauções. Ele usa a mochila que carrega na frente do corpo. “É muito difícil você poder andar tranquilamente em Salvador, eu fico com muito medo... Geralmente eu passo rápido e olhando para todos os lados. Salvador está muito complicada hoje em dia. Já fui assaltado algumas vezes, inclusive no cruzamento do Iguatemi duas vezes. Levaram a carteira. Não ando com mais nada no bolso, coloco tudo na mochila e na frente para proteger dos ladrões”, relata.
O caso mais recente foi registrado na quinta-feira (21). Duas mulheres foram vítimas de sequestro relâmpago seguido de roubo. A primeira mulher, de 59 anos, foi abordada na porta de um salão de beleza, no bairro da Pituba. Os suspeitos, dois homens e uma mulher, obrigaram a vítima a seguir no carro dela até o bairro de Cidade Jardim, onde usaram a senha e cartão dela para sacar R$ 2 mil reais.
A segunda vítima, de 23 anos, foi abordada pela mesma quadrilha. Ela foi levada até a Avenida Antônio Carlos Magalhães, mas o roubo não chegou a acontecer. Dos três suspeitos, só uma mulher de 29 anos foi presa.

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